Há, mais ou menos, uns dois anos eu vinha trabalhando a ideia de um novo projeto de vida que era colocar este blog no ar.
Um espaço para eu compartilhar, não apenas com os leitores do meu blog de Eletrônica, mas também com outros que uma busca do Google venha a trazer, aleatoriamente, para cá.
No Google é assim, vai se procurar “alhos” e findamos encontrando “bugalhos”!
Mas, voltando ao novo projeto de vida, neste espaço quero colocar algumas reflexões minhas sobre o mundo, falar de livros que li e recomendo, músicas que ouvi e ouço até hoje e de alguma forma me influenciaram e, até, por que não, algumas poesias.
Afinal, como disse Ferreira Goulart: – “a poesia existe porque a vida não basta”.
Enfim, um pot-pourri de ideias no estilo “abobrinhas filosóficas”.
Mas, o novo projeto de vida foi sendo adiado, pois depois que me aposentei em 2005 meu “tempo livre” foi ficando cada vez mais escasso.
De repente, na virada de 2021 eu tive um insight de que o “dia D” deveria ser 19 de janeiro.
E por que esse dia?
Nele estarei a completar 24aC, que aqui não significa “antes de Cristo” e sim, antes dos cem.
Por que cem?
Essa é a meta que eu mesmo estabeleci para minha permanência “viva” por aqui, embora esteja pensando seriamente em entrar com um requerimento pedindo prorrogação, pois a regra de três está a me mostrar 24 anos talvez não sejam suficientes para concluir os novos projetos de vida que, certamente, ainda virão.
E, novamente, de repente, me dei conta que neste dia, 19 de janeiro de 2021, já vivi 76 anos.
Agora, vejam só, em 2020 “restou” um quarto de século antes do cem.
Se dividirmos 76 por 4 dá 19.
Seria 19 de janeiro de 2021, alguma coincidência ou, como diria Jung, uma sincronicidade?
Platão parece ter tido que “os números governam o mundo” e eu, cá estou convencido que sim.
Se você olhar a sua volta, exatamente neste momento, provavelmente, não verá uma flor, uma borboleta, uma abelha, que homo sapiens está extinguindo com sua falácia de progresso transvestido de desenvolvimento econômico.
Não verá também uma cascata de águas límpidas e tantas outras coisas importantes para se viver, mas com certeza, verá números nas placas dos carros, no seu cartão de crédito, nos rótulos dos alimentos ultra processados, nos prazos das contas para pagar, para citar o mínimo.
E você ainda tem dúvidas que os números governam o mundo?
Entendeu por que eu fui “empurrado” para colocar o blog no ar exatamente hoje.
Seria uma sincronicidade?
Talvez não tenha nada a ver ou realmente tenha tudo a ver, esta primeira abobrinha filosófica que lhe ofereço e me ofereço como meu presente de aniversário de 24aC para inaugurar o blog.
PS.1
Eu, embora não acreditem em bruxas (não mesmo?) tenho uma relação “mística” com o número de 19 que, pouco a pouco, irei revelando nas “abobrinhas”.
PS.2
Se não quiser perder as novas abobrinhas frescas que brotarão no quintal da minha cabeça, clique no sininho que aparece no canto inferior direito da tela e se inscreva para ser notificado por e-mail quando uma nova for colhida e, sem agrotóxicos!
Prezado professor, suas “abobrinhas”, assim como suas AULAS de eletrônica são sempre uma ótima opção de leitura e entretenimento. Chega de TV, Celular e seus aplicativos, e-mails e tudo mais.
Onde está aquela conversa entre amigos que a muito deixou de ser presencial (e agora ainda mais com o “CORONGA”) passou a ser virtual. Viva as abobrinhas e que tenhamos muitas outras pra compartilhar.
Parabéns pela iniciativa.
Obrigado Henrique
Parafraseando Ferreira Gular “as abobrinhas surgiram porque a vida não basta”
Abraços
Sembre gostei das abobinhas: no prato, nas rodas de conversa e agora das abobrinhasfilosóficas. Parabéns Sr Paulo Brits.
Valeu Helena
Muito boa a ideia desse blog, leitura leve, bacana e inspiradora.
Parabéns e sucesso!!!!!
César Bastos
Quen sabe un dia junto tudo num livro e ganho o prêmio tartaruga.
Abraços Cezinha rsrsrs
adorei as abobrinhas….é um projeto maravilhoso!
parabéns
Valeu Miriam, a peruana carioca (só não é da gema) rsrsrs